segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Bioshock Infinite + DLC Burial at Sea - Episode 1

A bela cidade de Columbia impressiona em muitos detalhes.
Eu já estava planejando em fazer essa análise antes, mas então pensei em terminar a DLC e depois postar tudo aqui... Um dos motivos de postar essa análise é por que eu quero ele ganhou de melhor FPS do ano além de ter entrado para lista de melhor do ano mas quem ganhou (obvio) foi GTA V. Eu vou dividir a análise em 4 partes mais os prós e contras: Enredo, Jogabilidade, Gráficos, Prós e Contras. E vou calculando pontos em cada parte (a pontuação vai ser de 0/5) e juntas vão dar total que pode ser 0 à 10.
Clique aqui para ver a análise completa:


Enredo: NOTA 4,9 / 5,0
Uma história foda é o que se pode resumir Bioshock Infinite em quesito enredo. Uma história impecável, digna de filmão de Hollywood. Eu vou resumir algumas cositas para você entender qual é a base do jogo:
Nós controlamos Booker DeWitt um ex soldado da 7ª cavalaria que lutou na guerra de Wounded Knee (que inclusive aconteceu mesmo), Booker na época que lutou era um jovem frio, ganhou destaque pela sua participação sangrenta na guerra.

Booker se arrependeu de suas ações e procurou redenção através de um batismo, para limpar seus pecados (essa parte da história é a chave para tudo, é bom que saiba para entender a história melhor), Booker recusou, e anos depois constituiu família, sua mulher morreu, Booker se sentiu culpado e começou a criar dividas de apostas de jogos de azar, anos se passam e é quando realmente começa Bioshock: Infinite, nós temos uma missão que parece simples, "Traganos a garota e quite as dividas" mas oque essa frase esconde é MUITO MAIS do que os olhos podem ver. Nós vamos então para Columbia a tão fantástica cidade nas alturas. E quando achamos que a cidade é um belo mar de rosas ai vem a bomba (ou melhor várias bombas), uma delas é que: Columbia esta prestes a estourar uma guerra civil entre as forças da cidade contra o Vox Populi (Voz do Povo em latim), antes de continuar vou explicar o porque dessa guerra civil:
Imagine um Estados Unidos Nazista, pois bem, Profeta Comstock (o antagonista do game e criador da cidade) acha que negros, indígenas, e religiosos não tem direito de morar em Columbia, tratando-os então como "Impuros", (por exemplo: se você acredita em Buda você é considerado Impuro em Columbia já que a única religião permitida é a de Comstock, como se ele fosse um Jesus) e quando ele criou Columbia ele queria livrar as boas pessoas (ricos e bem dotados) da "Sadoma abaixo" que é oque ele chama as cidades na terra e tudo mais... O problema é que você não vai querer colocar uma madame cheia de ouro no pescoço para limpar as ruas da cidade, alguém tinha que fazer, então ele "convidou" pessoas que ele considerava impuras para morar na cidade com promessas ótimas, mas lembre-se do ditado, "se a esmola é grande demais até santo desconfia" então, as pessoas "impuras" começaram a se rebelar contra o sistema, e é Daisy Flitzroy que lidera o Vox Populi para concertar o sistema.
Além dessa guerra que em qualquer momento poderia estourar. A garota a qual Booker veio buscar não era qualquer uma e sim filha de Comstock, mas parece que Comstock fez seu dever de casa, e previu que Booker chegaria a cidade e lotou de cartazes escrito: "o falso pastor desviara o cordeiro do rebanho" e para ser reconhecido Comstock identifica o falso pastor com as iniciais AD na mão direita, oque é estranho, por que para começo, como Comstock sabia que Booker estava na cidade? essa resposta só pode ser dita jogando. E quando Comstock falava do Cordeiro ele queria dizer Elizabeth que sentaria no trono e destruiria a Sadoma Abaixo.
mas ai vem as perguntas como Columbia voa? balões? Foguetes? Não, Não e Não!
2 palavras: FÍSICA QUÂNTICA.
Rosalind Lutence, quem deu vida a Columbia.
Rosalind Lutence ao lado de Comstock criou a cidade, além de uma maquina capaz de viajar entre dimensões, além dessa máquina dar muitas explicações da história:
Durante o começo do jogo, você pode ouvir musicas de 1985 sendo que o jogo se passa em 1912, simples através das Tears (Portas de outras dimensões)  Albert Fink irmão do grande industrialista da cidade Jeremiah Fink, plagiou músicas do futuro escutando elas através das portas de dimensões, outro fato curioso é como existem Vigors (poderes que são usados no jogo), Jeremiah Fink, foi ao futuro (em Rapture) e roubou amostras dos Plasmids retornando para Columbia onde em laboratório, melhorou a ponto de ser digerido e não injetável como nos Bioshocks anteriores, além de outros fatores curiosos que podem ser descobertos através dos "Voxophones" (funcionam como um diário de voz onde encontramos ao longo do game, eles explicam a história, e se você quiser entender, é melhor ouvir todos).
Oque deprime no jogo é saber que só existe um final, não importando as escolhas que você faça. Desapontou um pouco mas não tirou a falta de empenho que a Irrational teve ao fazer a história que ficou fantástica!.
Ta acho que alonguei demais essa "base" de jogo. Bora para a jogabilidade.

Jogabilidade: NOTA: 4,2/5,0
Um fator que fez Bioshock Infinite ganhar melhor FPS do ano, foi sua jogabilidade, que ficou ótima mas com alguns desapontamentos:
Nós como nos Bioshocks anteriores temos 2 tipos de armamento, as armas de fogo e os "poderes" que em Bioshock Infinite são Vigors (ou Vigores), são 8 tipos de vigores, que são carregados com Sais (frascos azuis achados durante o game) e cerca de 13 armas, além do Skyhook, a ferramenta que funciona como arma corpo à corpo (estilo faca do Call of Duty) além de uma importante ferramenta de deslocamento sendo usada nas Skylines, (são trilhos usados para transporte de carga) que usamos para passar trechos do game além de um grande amigo nas batalhas:

Skyhook, essa beleza ajuda muito, além de dar finalizações estilo Mortal Combat

Além desses equipamentos podemos contar com as Tears durante o game, as quais podem ser abertas por Elizabeth, trazendo itens como:
Caixas de Medicamentos, Munições, centry guns, um chamariz (que atrai inimigos ao invez de você), possas da água que podem ser usadas com o Vigor elétrico, e muitos outros itens que ajudam nas batalhas.

Temos também equipamentos, que são divididas em quatro categorias formando uma roupa, elas adicionam  habilidades extras, são achadas durante o game e podem ser guardadas e trocadas no momento que quiser
Temos também os "Tonics" (tônicos) que podem ser escolhidos para aumentar: a barra do colete, saúde ou sais.
E diferente da Pu** da Ashley (Resident Evil 4), Elizabeth é prestativa, ajudando a procurar itens que precisamos nos meios de batalhas, como munições, armas e sais. Além das tears, e o melhor de tudo, que ela não tem hp (vida) ou pode ser sequestrada, ela pode se defender sozinha, dando ao jogador a oportunidade de explorar melhor durante as batalhas sem ter que ficar de olho em uma barra de vida ou ficar atento à um grito de "Leon Booker Help!".

Mas ta na hora de falar os pontos ruins:
A jogabilidade é boa, mas em certas partes a inteligência artificial deixam a desejar, sem falar de alguns bugs, como inimigos travando na parede ou no chão.
E uma coisa que decepciona é o fato de você não poder recomeçar o jogo com o seu dinheiro, armas, upgrades e vigores novamente. Ou seja, tudo de novo.
Mas esses desapontamentos não comprometem sua diversão, mas quando você termina o jogo pela primeira vez, e recomeça, sente que falta um desafio maior por parte da inteligencia artificial.

Gráficos: NOTA: 4,9/5,0

Acho que palavras não podem mostrar o quanto foi o capricho da Irrational Games, que (não só nesse) mas em todos os Bioshocks foram bem trabalhados, a ambientação é ótima, transportando o jogador para o céu (literalmente) quando você joga esse jogo no PC com os Gráficos no Ultra ...... me faltam palavras, com certeza o capricho foi gigantesco, percebi também que a modelagem das pessoas do jogo foram melhoras muito se comparando ao seu antecessor. E a modelagem do rosto da Elizabeth, deu para perceber que foi dado um capricho maior, quando ela olha para você, ela consegue mostrar perfeitamente as emoções, com certeza o capricho na modelagem de Elizabeth foi maior, BEM maior.
 Columbia nem se fala, foi com certeza muito bem trabalhada, linda demais, olha só!:


Prós & Contras:

-Uma história muito bem feita, com detalhes impecáveis;

-Elizabeth não é Ashley;

-Columbia com detalhes incríveis;

-Arsenal bem trabalhado;

-Cores bem distribuídas nos gráficos;




-falta de desafios das inteligencias artificiais do jogo;

-Sem nenhum modo Online;

-Bugs dos inimigos que as vezes deixam a desejar;

-O jogo tem apenas um final






Total: 9,2
Bioshock Infinite, é uma obra prima, que veio para agradar a todos, os que gostam de adrenalina, os que gostam de história e os que gostam de gráficos, um jogo impecável. Alguns quesitos deixam o jogo triste mas não deixam que ele seja ruim.


Burial At Sea: Episode One:A dlc "Enterro no Oceano: Episodio Um" conta uma versão diferente da história de Booker, uma versão que ele foi para Rapture, a DLC é épica com a volta dos Splicers, a campanha tem uma história foda, mas se você não jogou a campanha do Bioshock Infinite,aconselho a terminar ela primeiro, e depois jogar a DLC, que tem qualidades para ser um jogo próprio, é uma pena que é curta mas é muito boa, já foi confirmada a segunda parte da DLC, mas sem data de lançamento. A dlc traz um "poder" novo: Old man winter, além de duas armas novas: A tommy gun (conhecida como Thompson) e a Radar Range, que era usado em restaurantes como "micro-ondas de mão" no jogo. Além de novas Tears e equipamentos.
NOTA TOTAL (dlc): 4,9/5

Além de Burial at sea, tem a dlc CLASH IN THE CLOUNDS que adiciona um modo "sobrevivência" que foca mais no sistema de combate do game, com 4 cenários diferentes além de uma galeria que mostram imagens, videos, e bonecos colecionáveis dos bastidores do jogo.








[Comente oque achou da análise, pois são críticas que melhoram elas].

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